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Técnicas para gestão do comportamento de crianças no dentista

São inúmeras as técnicas recomendadas para reduzir a ansiedade no indivíduo de idade pediátrica, entre elas, a presença/ausência dos pais, o tell-show-do (TSD), a comunicação não verbal e o controle da voz, o reforço positivo, a distração e olive modelling.

A presença dos pais é importante, principalmente para crianças abaixo dos 3 anos ou se o pequeno paciente ainda não atingiu uma discreta autonomia. O afastamento, se administrado com a mãe ou o pai de modo sereno, é destinado, sobretudo, a obter a atenção da criança e um bom nível de comunicação. Além disso, pode conter a sua ansiedade quando esta é amenizada pelos pais. Tanto a presença, quanto a ausência podem ser um benefício ou um dano, conforme a circunstância.

O TSD é uma técnica que consiste em propor um objeto odontológico novo, antes contando o que é, depois mostrando como se usa e funciona e, enfim, permitindo à criança de usá-lo, simulando uma situação o mais real possível. Recomenda-se recorrer a uma nomenclatura de imaginação para todos aqueles objetos que podem provocar medos (por exemplo, seringa ar/água). Introduzida por Addelson em 1959, é a técnica mais usada.

A comunicação não verbal é aquela que se transmite com a postura, a expressão facial e o modo de se mover: quanto mais estas atitudes forem coerentes, mais serão eficazes para obter uma boa colaboração. O controle da voz permite esclarecer os significados, destacar as coisas mais ou menos importantes e capturar a atenção.

O reforço positivo pode ser utilizado sempre para reforçar um comportamento positivo e permite à criança adquirir mais confiança e superar medos recentes e passados. Demonstrou- -se ser uma técnica eficaz ao prevenir o desenvolvimento da ansiedade dentária na criança.

A distração consiste em fazer pequenas interrupções durante as quais a criança falará daquilo que prefere ou simplesmente descansará, e é útil principalmente durante os procedimentos mais estressantes.

O live modelling é uma técnica que consiste em tomar de modelo a mãe ou o pai ou outra pessoa adulta para aquilo que se fará à criança. Também, se menos utilizada do que a TSD, pode dar resultados satisfatórios.

 

Fonte: Odontonotícias

 

 

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